
Medição CPFL
Em relação às instalações elétricas na área de concessão da CPFL, os termos "medição coletiva" e "medição agrupada" referem-se a sistemas de entrada de energia para edificações com várias unidades consumidoras, como prédios ou condomínios. A principal diferença entre eles está na forma como a energia é distribuída e medida.
Medição Agrupada CPFL
A medição agrupada é um sistema simplificado, geralmente utilizado em edificações menores, como vilas ou pequenos prédios de até 12 unidades consumidoras, em um mesmo terreno.
Nesse modelo, as medições de cada unidade (os medidores de luz individuais) ficam juntas em um único ponto, tipicamente em um quadro de medição na entrada da propriedade. A CPFL instala um único ramal de ligação, que traz a energia da rede pública até esse quadro, e de lá a energia é distribuída para cada medidor individual.
Medição Coletiva CPFL
A medição coletiva é um sistema mais robusto e complexo, utilizado em edificações de médio a grande porte, como edifícios residenciais ou comerciais com um grande número de apartamentos ou salas.
Nesse caso, a energia chega através de um ramal de entrada principal e é distribuída para centrais de medição que podem estar localizadas em diferentes andares ou áreas do prédio. A medição coletiva envolve um projeto mais elaborado, que considera a demanda de energia do edifício como um todo, incluindo áreas comuns (iluminação do hall, elevadores, bombas d'água, etc.) e as unidades individuais. Cada unidade consumidora tem seu próprio medidor, mas toda a instalação está interligada sob um mesmo projeto técnico.
Em resumo:
-
Medição Agrupada: Ideal para pequenas edificações com poucas unidades. Os medidores ficam agrupados em um único local.
-
Medição Coletiva: Para edifícios maiores, com maior demanda. A medição pode ser distribuída em vários pontos do prédio, com um projeto elétrico mais detalhado.
Aumento de Carga CPFL
O Aumento de Carga é um procedimento realizado junto à concessionária de energia, como a CPFL, para atualizar a capacidade da rede elétrica de um imóvel, seja ele residencial, comercial ou industrial. Essa solicitação se torna necessária quando novos equipamentos são instalados ou quando a demanda de energia de um local aumenta, superando a capacidade do sistema elétrico atual.
Como funciona?
O processo de aumento de carga envolve a avaliação e, se necessário, a adequação de toda a infraestrutura elétrica do imóvel para suportar a nova demanda. Os principais passos incluem:
-
Cálculo da nova carga: Um profissional qualificado, como um engenheiro eletricista, realiza um cálculo detalhado da potência total de todos os equipamentos (existentes e novos) para determinar a nova carga instalada.
-
Adequação do padrão de entrada: Dependendo do aumento de carga, pode ser preciso substituir o padrão de entrada de energia (o "quadro de luz"), o disjuntor, os cabos e até o medidor para garantir que eles sejam capazes de suportar a nova demanda sem sobrecarga ou riscos de segurança.
-
Solicitação à CPFL: Com o projeto em mãos, a solicitação é formalizada junto à CPFL. Para isso, geralmente é exigida a apresentação de um documento de responsabilidade técnica (ART) assinado por um engenheiro eletricista, que se responsabiliza pelo projeto e pela execução da adequação.
-
Vistoria e aprovação: A CPFL pode realizar uma vistoria no local para verificar se as alterações foram feitas conforme as normas e, se tudo estiver correto, aprova o aumento e, se for o caso, realiza a troca do medidor ou outras adequações necessárias na rede externa.
Em resumo, o aumento de carga é fundamental para evitar sobrecargas, curtos-circuitos e outros problemas na instalação elétrica. É um procedimento de segurança que garante que o sistema do imóvel esteja preparado para o consumo de energia.